domingo, 5 de junho de 2011

Minha Vida I

A verdade é que quero ser muito feliz. Trabalhar no que gosto, ser bem paga por isso e ter alguém ao meu lado. Mas quem realmente quero ser é algo que não me sai da cabeça.
Quero ser a garota que ao invés de tirar férias e levar a namorada a Paris duas vezes ao ano, vai fazer trabalho voluntário na Guiné Equatorial. Planta seus próprios vegetais orgânicos na sacada do apartamento.  Se envolve com movimentos sociais. Conhece seu próprio país, todas as sua limitações e sua beleza antes de conhecer NY e Disney. Dedica no mínimo 15% da sua renda para algum órgão responsável por idosos que não recebem a atenção que merecem da família. Participa do Greenpeace e sempre se envolve nas manifestações que considera concretas. Ao precisar do serviço de Office Boy no escritório liga para a empresa que usa bicicletas ao invés de motos. Honra sua palavra. Ajuda as pessoas porque acredita que é o certo a se fazer, não para ganhar status social ou se sentir menos culpada. Faz reciclagem e não consome desenfreadamente. Trabalha em época de eleição na campanha eleitoral do político em que acredita, porque nunca vai abrir mão da sua adorada democracia. Usa bicicleta sempre que é possível. E depois de tudo isso ainda consegue fazer amor com a sua namorada e educar seus filhos.
Acredito que é tão simples e fácil mudar o mundo. Não entendo porque o governo acredita que é tão difícil. e tenta nos fazer acreditar nisso também.  Transformar o rumo do planeta é um decisão tomada todos os dias ao acordar, uma decisão tão simples como escolher entre geléia de morango ou amora. Precisamos acreditar nisso. Porque se nós que estamos aqui, agora, com as oportunidades certas não acreditamos... não haverá outros para acreditar.

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