sábado, 30 de julho de 2011

The best fucking speech.

"I’ve loved you from the first time I saw you. I think I was twelve. It took me three years to pluck up the courage to speak to you. And I was so scared of the way I felt, you know, loving a girl, that I learned how to become a sarcastic bitch just to make it feel normal. I screwed guys, to make it go away, but it didn’t work. When we got together it scared the shit out of me because, you were the one person who could ruin my life. I pushed you away and made you think things were your fault but, really I was just terrified of pain. I screwed that girl Sophia to kind of spite you for having that hold on me. And I’m a total fucking coward because, I got these… these tickets to Goa for us three months ago. But I, I couldn’t stand… I didn’t want to be a slave to the way I feel about you. Can you understand? You were trying to punish me back and it’s horrible. It’s so horrible because, really, I’d die for you. I love you. I love you so much it is killing me." 
Skins UK, 4 Season. The last scene

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Help.

Peguei um ônibus. Sempre detestei andar de ônibus, lembro que andei 2 vezes quando era pequena por que passei a tarde toda infernizando minha empregada, ela me levou e eu achei o máximo. Minha mãe brigou com ela quando soube, andei mais outras duas vezes a um ano atrás por curiosidade também, mas não me surpreendeu.
Desci no ponto que ficava mais próximo e andei o mais rápido possível até seu prédio. Subi de elevador impaciente, havia roído minhas unhas no caminho e os cantos dos meu dedos sangravam. Ela me abriu a porta e a única coisa que pude fazer foi cair em choro, me abraçou, me sentou no sofá. Passou a mão nos meus cabelos e os beijou. Fiquei uma hora assim. Eu podia sentir meu rosto inchado de tanto chorar, minha face quente e uma dor de cabeça insuportável me acompanhava.
      - Me diga, o que aconteceu? Nunca te vi assim. 
     - Eu não posso agüentar tudo isso de novo - disse entre os soluços - se ela soubesse, porra. Ela sabe, sabe que é meu milagre, minha salvação. Eu tenho trabalhado tão duro para ser uma boa pessoa, por que não é suficiente? Porque eu ainda não sou digna de receber a ajuda dela? To cansada porra, cansada - peguei o lenço, assuei o nariz rápido, e voltei a falar - Olha só esse último ano, olha só pra mim. Eu costumava ser incrível, incrível pra caralho, nem precisava comprar a maconha que fumava, as pessoas davam ela pra mim de graça só por que gostavam de estar comigo. Tinha amigos, todos amigos falsos mas quem se importa?! Só to pedindo uma coisa, uma maldita coisa. Eu ajudei tantas garotas, resolvi os problemas delas, cuidei de todas elas, dei conselhos, instruções, por que eu não tenho o direito de ter alguém assim também na minha vida?!
      - Você tem que tentar! É difícil! Mas que droga, você não precisa dela, não precisa! Não fale desse jeito, você ainda é incrível pra caralho! - me olhava com dó - Não tem que passar por isso. A S. queria namorar com você, cuidar de você. Por que você dispensou ela? Ela ia te ajudar a esquecer essa imbecil que sei lá o porque você ainda ama. 
     - Todo mundo me disse o quanto é feia, escrota, sem futuro, doente. Já entendi, você não precisa falar mal dela pra mim. Consigo a garota que quero, qualquer uma! Cassete! Mas eu só quero ela - cai em seus braços de novo, a apertei o mais forte que pude - Está sendo difícil, eu comprei laminas novas, voltei a escrever as coisas ruins que escrevia. Um ano! Um ano, porra, passei um ano desenhando seus olhos desonestos - fechei os olhos.
      - Hey - colocou o cabelo atrás da minha orelha, logo em seguida sussurrou no meu ouvido - Como você veio parar aqui?
      - Ônibus, não ria - disse meio emburrada.
      - Nossa, você realmente está mal.
Adormeci ali por pouco tempo. Ela me acordou e lembrou que eu teria problemas se chegasse tarde em casa. Nós conversamos de novo, dessa vez com mais calma, e ao invés de me oferecer Heineken e cigarros simplesmente ofereceu leite e alguns beijos. Pela primeira vez depois de tanto tempo abri meu coração.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

The therapist's couch.

     - Minha vovó foi a única pessoa que eu realmente admirei. É difícil falar sobre ela. Eu não entendo, ela fez um trabalho horrível ao criar seus filhos, meu tio e minha mãe são as piores pessoas que já conheci mas como avó ela conseguiu me conquistar de um jeito incrível. É como se a mãe da minha mãe não fosse a mesma pessoa que minha vovó.
     - Depois que ela morreu você conseguiu sentir admiração por mais alguém?
     - Eu... - hesitei, mudei de idéia - não!
     - Sabe, você é uma boa pessoa, e realmente gosto de você, sinto uma afeição que não sei explicar, raramente sinto isso pelos meus pacientes, de alguma forma você consegue ganhar meu coração. Você tem que superar esse seu problema com relacionamentos. Não sei o porque, mas não consegue firmar laços fortes com ninguém, e eu sinto dizer, mas este é um dos problemas de sua mãe, você não tem que carregar isso para a sua vida.
     - Eu sei, vejo você a um ano e ainda não consigo abrir meu coração, dizer o que realmente penso. Todos os dias antes de sentar neste sofá eu determino que irei contar como realmente me sinto, mas quando passo pela porta mudo de idéia e ficamos aqui conversando sobre moda e filmes.
     - Você terá que se esforçar - minha terapeuta disse encerrando a conversa.

Tudo isso me fez pensar nesses problemas que tenho passado. Não faz idéia de como odeio tudo isso. Vou a escola todos os dias e vejo aquelas garotas insuportáveis que só falam sobre garotos e esmalte Chanel, desejo ser como elas. Não entendem nada sobre política, feminismo e meio ambiente mas não cortam o próprio corpo e vivem uma vida miserável. Invejo-as.
É difícil para mim confiar em alguém. Quando confio, é obvio que esta pessoa me decepciona como qualquer outra, a dor é multiplicada por que eu perco uma peça única, a última esperança. Então caio em um eterno redemoinho de desgraças que aparenta nunca ter fim. Eu quero tanto resolver esse problema, mas já percebi que é quase impossível. 
Droga, que belo trabalho minha mãe fez. Uma criança depressiva, auto destrutiva, mimada e arrogante. 

I miss someone i don't know.

Eu sinto falta. Sinto falta de trocar sorrisos sinceros. Ficar com as pernas fracas ao dar as mãos. Enviar mensagens imensas que no final querem dizer a mesma coisa: eu te amo. Santificar o sexo. Comprar calcinhas pensando em como serão tiradas. Ter alguém que possua passe livre pelo meu corpo. Ficar preocupada com qualquer discussão estúpida. Passar horas elaborando uma lista perfeita com as suas musicas favoritas só para presentea-la. Sentir o coração apertado ao olhar no relógio e ver que a hora da despedida está se aproximando. Pedir desculpas mesmo estando certa. Trocar cardigans e sueters. Fechar os olhos quando os lábios se tocam só para poder abri-los e ver que não é mais um sonho, é tudo real.
As garotas vem fácil, mas não conseguem me completar. Não que eu seja o tipo romântica e esteja querendo uma namorada. Na verdade namoros são uma droga. Eu gosto de relacionamentos abertos, quer dizer... não existe maior prova de amor do que a sua garota poder ter qualquer outra, provar outros gostos, outros cheiros e sorrisos, mas mesmo assim voltar para seus braços dizendo que a ama. Isso é muito mais glorioso do que se privar de experiências por alguém.
Eu nunca me importei muito com traições, foda-se que ela foi para a cama com outra pessoa, continua ali, nos meus braços, isso é o que importa. Enfim, do que eu realmente sinto falta é um porto seguro, alguém que seja como eu. Mas tudo bem, deve ter outra garota sentindo o mesmo esperando por mim em algum canto desse mundo.



Prospective.

Passei em todos os vestibulares de inverno que queria. Direito na PUC e Mackenzie. Relações Internacionais na Belas Artes. No final do ano ainda tem os vestibulares das federais, mas eu não tenho muito interesse. Estava pensando em cursar um ano na PUC e depois pedir transferencia para UFRJ. Sempre adorei essas coisas, de verdade, me identifico com direito, mas não é o que meu coração pede. Meu sonho é fazer gastronomia ou fotografia. Meus pais odiaram, o discurso do meu pai "Ótimo, passamos nossa vida toda te mandando para as melhores escolas para você acabar atrás de uma pia cortando legumes, trabalhando no setor de serviços, ganhando no máximo 7 mil reais por mês?!" e minha mãe "Você pode escolher qualquer profissão que possa trabalhar de salto alto e tenha sua própria mesa. É óbvio que você já percebeu que a mais indicada é direito. O que eu vou dizer para as minhas amigas? Que minha filha tira fotos e mora em um apartamento sujo e apertado na Liberdade?!".
As pessoas sempre vem até mim dizendo o quanto eu sou especial, posso ter o mundo, vou ser muito feliz, preciso levantar a cabeça... mas porra, só eu não vejo nada disso? Eu não quero ser ninguém grande, eu poderia viver com 7 mil reais por mês, não usaria bolsas caras e muito menos faria viagens internacionais o tempo todo, mas poderia ser feliz, quem sabe até estar mais próxima do amor. 

terça-feira, 26 de julho de 2011

Depression

I can only say that the depression returned, stronger.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Presente Grego VIII - The End

O portão estava aberto, como havia me dito. Entrei e esperei abrir a porta da casa. Me recebeu com um beijo, disse o quanto eu estava bonita. Fingi não achar seu comentário importante, mas comprei aquela roupa pensando em como ela a tiraria.
Fomos para seu quarto.
      - Você está estranha, aconteceu alguma coisa?
      - Depois a gente conversa sobre isso.
      - É, já sei sobre o que é. Não posso fazer nada para você mudar de idéia? - segurou minha mão, brincou com os botões da minha jaqueta. 
      - Gosto de você, mas as coisas estão ficando sérias, com muitos dramas, isso não devia ter passado do primeiro encontro. As pessoas vem até mim perguntando se eu sou sua garota, temos que acabar agora antes que alguém se machuque - beijei seu rosto - você tem outras garotas para ver - seu pescoço - coisas novas para fazer - por fim mordisquei seu lábio inferior.
      - Mas não quero outras garotas - sorrio e colocou minha bolsa sobre a cadeira, tirou minha jaqueta delicadamente enquanto beijava meus ombros e deixou-a cair no chão. Meu batom já havia sujado seus lábios, rimos quando percebemos e ela foi limpa-los no banheiro. Tirei meu tênis e deitei na sua cama. Estava cansada, ultimamente minha cabeça não pensava direito. Fechei os olhos, senti como se nada no mundo importasse, não podia ouvir. Apenas os abri de novo quando senti seus lábios doces, dei um sorriso que me surpreendeu.
      - Vem, quero me despedir de você direitinho.
Ficamos na cama, nossas risadas e gemidos ecoavam por toda a casa. Tentamos arrumar o quarto mas não conseguimos porque eu achava que ela ficava gostosa demais forrando a cama. Tentamos comer alguma coisa mas não deu certo, ela achava que eu ficava profundamente sexy preparando uma salada. Queríamos fumar, mas os cigarros ocupavam nossos lábios, não queríamos isso, tínhamos funções melhores para eles. Até colocar a roupa ficava difícil, precisávamos da ajuda da outra com o sutiã. 
Enquanto prendia meu cabelo ela voltou da cozinha com uma câmera na mão.
      - O que você acha que vai fazer com isso? - perguntei
      - Você decide - ela sentou no chão, encostou as costas no guarda roupa, tirava algumas fotos de mim.
      - Deixe isso ai e venha para cá, nós vamos fazer um video - levantei da cama, tirei a câmera das suas mãos e coloquei ao lado do Macbook, onde tinha um bela visão da cama. 
Ela me pegou no colo e eu prendi as pernas na sua cintura, me levou até a cama e tentou me colocar o mais gentilmente possível. Ficou sobre mim, segurou minhas coxas com força e se encaixou entre elas, logo já a sentia dentro de mim. Fiquei de costas para ela e enquanto sua respiração ia contra meu pescoço disse em meu ouvido: "Quero que você seja minha". Fingi não ouvir. Droga, eu adorava seu cheiro. Dessa vez, não sei o que aconteceu comigo. Nem sei dizer, não foi mais uma transa, foi além de tudo que já havia experimentado. Beijei suas mãos e seus olhos. Nos cobrimos.
Não demorou muito tive de colocar minhas roupas para ir embora, então ela me surpreendeu de novo. Enquanto eu amarrava meus tênis, olhava para mim, meio triste, meio pensativa.
     - Não me olhe assim - disse rápido, completamente envergonhada.
     - Tenho algumas coisas para te dizer - tomou fôlego, sentou ao lado dos meus pés, desamarrou meu tênis fazendo cara de reprovação, me tocou como uma criança que mal sabia amarrar os sapatos e começou a amarra-los de novo, a sua própria maneira -  Realmente gosto de você, entendo tudo isso, seus valores, as coisas em que acredita. Mas quero que saiba que quando resolver seus problemas emocionais e curar seu coração, irei estar aqui, esperando, querendo ser mais que a garota que te leva pra cama. Consigo me imaginar ao seu lado, sendo a sua mulher. 
     - Eu agradeço do fundo do meu coração. Mas, você sabe que é difícil para mim, não posso curar meu coração porque não quero… gosto dele assim. 
Ela beijou minhas mãos, beijou meus lábios. Seus olhos estavam marejados, mas ela não iria chorar na minha frente. Antes de ir disse:
     - Você sabe que a gente vai se ver por ai, nossas amizades são as mesmas, não vou sumir completamente.
     - Tudo bem, só não finja que não me conhece, quando estiver por ai desfilando com uma nova outra garota e esbarrar em mim - sorrio, colocou as mãos nos bolsos.
Fui embora. E assim terminou o que nem devia ter começado.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Stepping in hypocrisy.

Acabei de dizer para minha irmã que sou gay. Ela não para de dizer coisas como "Que esquisito", então ri quando nossos olhares se cruzam e pergunta repetitivamente "Sério? Mas, tipo, sério mesmo?".
Tudo começou com uma conversa boba sobre os namoradinhos de escola, então ela parou e me perguntou se eu tinha namorado. Estava cansada de evitar esse assunto. A cada dia ela é exposta a tantos comentários homofobicos de nível Bolsonaro e Malafaia, me senti como se fosse a única que pudesse resgata-la da ignorância, hipocrisia. 
Me vê como um exemplo, me apresenta para as amigas, conta vantagem sempre que passo em um vestibular difícil, quer minhas jaquetas de couro emprestadas, me manda escolher seu cabeleireiro, destrói meus batons M.A.C. tentando fazer a maquiagem como a minha. Mal sabe que morro de orgulho dela também.
Realmente espero muito da nossa geração, como um novo anos 60.

terça-feira, 5 de julho de 2011

I want my heart, bitch.

A floresta era escura, as folhas praticamente envolviam seu corpo, branco, magro, frágil. Seus lábios tremiam de frio, suas unhas estavam sujas de terra. Fedia, mas não havia tempo para preucupar-se com isso. O vestido, tão belo, agora rasgado e coberto por seu próprio sangue. Corria desesperada, batendo o rosto contra os galhos das arvores mais baixas e tropeçando em raízes que pareciam vir de todos os cantos buscando por seus pés. Os joelhos estavam ralados, assim como os cotovelos. A face arranhada.
Avistou uma luz. Sua respiração voltava ao normal, se aproximou lentamente da casa que se escondia em meio a mata. Pulou a cerca de arame farpado sem se preocupar com a dor, estava em êxtase, não podia sentir dor agora. Derrubou alguns pedaços de madeira que seriam usados para a lareira. Andava silenciosamente. Ouviu a porta se abrir, viu a luz que vinha de dentro da casa. Destemperadamente começou a cavar um buraco na terra do imenso quintal. 
Um tiro, dois tiros. Estes eram de aviso. A luz da lanterna, foi diretamente em seus olhos. 
       - Ja mandei não voltar aqui - a mulher que segurava a espingarda gritou, atirou de novo, dessa vez em sua perna.
       - Quero meu coração, me diz onde você o enterrou, vadia!
Apontou a arma novamente, não tinha opção, correu arrastando sua perna que jorrava sangue e adentrou a floresta de novo. Foi para seu abrigo, um imenso Sumaúma, enquanto retirava a bala de sua perna colocou a mão no peito, via a cicatriz que deixaram ao levar seu coração. Aquela cicatriz, maldita, doía mais que o tiro dado em sua perna, o machucado nos joelhos e os espinhos nas plantas dos pés.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

New Times II

Mudo muito de gosto em relação a música, no momento tenho ouvido muito Adele, veio com esse CD incrível, 21, a melodia é harmoniosa, a voz suave e as letras muito bonitas. Minhas favoritas são Rumour Has It, Someone Like You, Don't You Remember e óbvio a que vem fazendo mais sucesso Rolling In The Deep. 



sábado, 2 de julho de 2011

Presente Grego VII

        - Eu quero esquecer! Por favor faça isso.
Seus lábios eram doces, de novo. Tirou minha camisa, beijou meus ombros com delicadeza, sabia como meus ombros eram importantes. A fiz sentar na cama, retirei meu sutiã e sua boca já estava ali, esperando por eles. Enquanto ela os chupava, prendi meu cabelo com um coque parisiense. Tire sua camisa, ordenei. Obedeceu. Agora o sutiã, ordenei de novo.
Sorri, deliciosamente. Logo não vestia mais minhas calças.Tentou levantar enquanto descia a mão dos meus seios para minha cintura, mas a fiz sentar de novo. Não obtive sucesso, era incrivelmente mais forte que eu. Segurou minha cintura com força, me colocou na cama e logo já estava estava sobre mim, beijou meus lábios por alguns minutos, enquanto suas mãos percorriam meu corpo, depois pescoço, barriga, chegou na minha calcinha. Começou a tirá-la e eu, surpreendentemente, não impedi. Me chupou, fazendo com que precisasse segurar os lençóis para conter os gemidos, subiu novamente mas esqueceu seus dedos lá. Fazendo movimentos lentos, circulares. Você quer? Sussurrou no meu ouvido, e respondi que sim, mas ela já sabia da resposta. Colocou seus dedos, dois deles, devagar, e pedi por três. Quando eu estava quase lá ela os tirou.
        - Pede - disse olhando meus olhos.
        - Me come - respondi.
        - Não, peça direito!
        - Por favor, me come... amor. 
Os colocou de novo, imediatamente. Gozei, ela me ofereceu seus dedos e os chupei. Fizemos até ficar exaustas, porque eu gosto assim. 
        - Dorme aqui hoje a noite, não quero me despedir de você.
        - Você já sabe que eu não posso - soltei o cabelo, brincava com os curtos pelos do seu braço - Lembra aquilo que te disse sobre nunca poder amar você e muito menos entregar meu coração porque ele não era meu? - levantei, nua, andei até o banheiro - Olhando você, daqui, nua, cansada, toda bobinha, me pedindo para dormir com você… tudo aquilo parece mentira. Poderia amar você, perdidamente amar na verdade - falei tudo isso como se não houvesse importância - Vem tomar um banho comigo.
Seus olhos brilharam, caminhou até mim, me deu um beijo engraçado e riu, me disse onde ficavam as toalhas, as coloquei sobre a cama. Ela estava sentada na beira da banheira, sentei no seu colo e logo tomamos nosso banho.

Presente Grego VI

Me machuque! Ande! Inútil!